Saiba o que está em alta no mercado imobiliário

Dados do setor revelam crescimento expressivo em vendas e lançamentos, impulsionados pelo MCMV e pela demanda por imóveis compactos

Um casal está sentado no chão de um ambiente interno com paredes claras. A mulher, com cabelo ruivo e óculos, usa uma blusa amarela e jeans. O homem, com cabelo escuro e óculos, veste uma camisa azul e jeans. Eles estão encostados na parede, olhando para direções opostas. Ao lado deles, há uma pequena planta em um vaso e algumas caixas empilhadas.

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O Minha Casa Minha Vida deve continuar sendo o principal motor do mercado imobiliário em 2025.

Com a taxa de desemprego equilibrada –fechou 2024 em 6%, a menor desde 2012– e uma previsão de orçamento federal de R$ 126,8 bilhões para a habitação neste ano, a expectativa é que o segmento de baixa renda apareça como o grande destaque do setor.

Segundo o governo federal, considerando-se todas as modalidades do MCMV, entre 2023 e 2024, 1,26 milhão de residências foram contratadas. A meta são 2 milhões até o fim de 2026.

"O segmento de baixa renda, historicamente, é resiliente a qualquer variação e flutuação da economia brasileira. O déficit habitacional na baixa renda ainda é muito grande, então há um grande número de pessoas com a segurança no emprego que deve buscar adquirir suas moradias nesse segmento", avalia Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).

Com esse cenário, muitas incorporadoras têm incrementado o investimento em imóveis do MCMV.

No ano passado, os números já saltaram aos olhos: crescimento de 26,1% no número de unidades vendidas e de 22,5% no valor de venda. Entre os lançamentos, o aumento foi de 33% em volume e de 34,4% no preço, segundo dados da pesquisa Abrainc-Fipe até outubro de 2024.

Cerca de 65% dos lançamentos de imóveis na cidade de São Paulo foram de unidades do programa, segundo dados do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

COMPACTOS

Imóveis com metragem menor e mais oferta de lazer, comodidades e serviços são outra aposta do mercado em 2025. A demanda pelos apartamentos compactos deve continuar alta, apostam os especialistas.

Uma das explicações é a escolha das pessoas de estar mais perto do trabalho e de opções de serviços, comércio e lazer, mesmo que isso implique morar num imóvel menor, que caiba no bolso.

"Há uma tendência de famílias que priorizam localização e infraestrutura do bairro, mesmo que isso signifique morar em um espaço menor. Esse movimento reforça que o mercado precisa oferecer soluções que conciliam funcionalidade, boa localização e preço acessível", diz Alejandro Abiusi, diretor de Marketing e Estratégia da Tenda.

As incorporadoras têm investido em compactos próximos a eixos de transporte e com oferta de lazer e serviços.

"O público jovem está em busca de custo-benefício em regiões bem localizadas e em empreendimentos completos, com áreas de lazer para passarem momentos com a família e amigos", afirma João Quina, Gerente Geral de Negócios da Vivaz.

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha