Qual o segredo para que estudantes de determinadas escolas obtenham em um teste global resultados melhores que a média brasileira e também à frente da do paÃs que está na dianteira da América Latina, o Chile? O teste, no caso, é o Pisa, um dos mais conceituados do mundo, que é organizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Uma resposta sucinta poderia ser: o segredo é combinar metodologias inovadoras e focadas na aprendizagem do estudante com um currÃculo alinhado com as demandas da sociedade contemporânea e um forte investimento na formação continuada de professores.
Para explicar cada um desses fatores, o Estúdio Folha, ateliê de conteúdo patrocinado da Folha de S.Paulo, e o Sesi-SP (Serviço Social da Indústria) produziram o podcast Desafios e Sucessos na Educação.
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Nele, a jornalista Marta Avancini, especialista em educação, conversa com Karina Stefanin, supervisora técnica educacional do Sesi-SP.
O Pisa, cuja sigla significa Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, é uma das melhores maneiras de avaliar a oferta de uma educação de qualidade e a aprendizagem dos estudantes. Ele é aplicado a estudantes de 15 anos dos paÃses-membros da OCDE (os paÃses mais desenvolvidos do mundo) e parceiros, como é o caso do Brasil.
Além da avaliação aplicada aos paÃses, conhecida como Pisa, a OCDE criou há alguns anos o Pisa para Escolas. O Pisa fornece resultados nacionais agregados para comparações internacionais e formulação de polÃticas públicas. Já o Pisa para Escolas foca instituições de ensino individualmente.
Em 2022, todas as turmas aptas a fazer o exame, ou seja, cerca de 4 mil estudantes de 65 escolas que integram a rede do Sesi-SP participaram do Pisa para Escolas. A rede é composta por 142 unidades distribuÃdas por 112 municÃpios paulistas.
Os resultados revelaram que os estudantes do Sesi-SP tiveram um desempenho superior aos do Chile, do Brasil e da rede estadual de São Paulo nas três áreas avaliadas: leitura, matemática e ciências.
Em leitura, a média dos alunos do Sesi-SP ficou em 466 pontos, em exame realizado no ano passado. No Chile, em exame de 2018, foi de 452. Em matemática, 456 para os alunos do Sesi e 417 para os chilenos. Em Ciências, 455 e 444.
Clique para ouvir o podcast e saiba todos os detalhes que permitiram esse desempenho.
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha