Live discute aprendizados e legados da Covid-19

Dirigentes de três das mais importantes instituições de saúde do país falam sobre o que mudou no setor e as mudanças que vieram para ficar

A pandemia de Covid-19 impactou a vida de todas as pessoas ao redor do mundo, mas a maior transformação aconteceu dentro dos hospitais. Os serviços de saúde tiveram que se adaptar rapidamente para tratar de uma doença altamente transmissível e, no início, desconhecida.

As instituições, públicas ou privadas, precisaram ampliar a estrutura física, treinar colaboradores, além de acompanhar as descobertas científicas em tempo real.

"A criação de um comitê de crise foi fundamental para enfrentar esses dois anos com menos sofrimento", disse Luiz Francisco Cardoso, diretor de governança clínica do Hospital Sírio-Libanês.

Cardoso participou da live "Covid-19: aprendizados e legados de dois anos de pandemia" (confira no vídeo acima), realizado pelo Estúdio Folha em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, que contou também com a participação de Raquel Bussolotti, diretora de operações do A.C. Camargo Cancer Center; e Antonio Bastos, diretor médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A mediação foi da jornalista Silvia Corrêa.

Os comitês, lembrou Cardoso, envolveram profissionais de todas as áreas do hospital e foram fundamentais para a troca de informações e na tomada de decisões. "Decisões baseadas em evidências", completou Raquel Bussolotti, ao lembrar que a comunicação foi fundamental nesse processo, facilitando a capacitação profissional em tão curto espaço de tempo.

Antonio Bastos lembrou que outro desafio durante a pandemia foi orientar os pacientes que não tinham Covid a manter seus tratamentos mesmo durante a pandemia. "No primeiro ano da pandemia, o temor de ir a um hospital foi generalizado", lembrou.

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