Rodovias mais seguras e apoio na hora certa

Número de mortos em acidentes cai 50% nas rodovias administradas pela CCR, que mantém equipes de resgate para ajudar os motoristas

O universitário Jean Lúcio Gomes da Silva, de 22 anos, ainda não consegue explicar como tudo aconteceu. Em julho do ano passado, ele dirigia seu automóvel pela rodovia Presidente Dutra, em Barra Mansa (RJ), quando perdeu o controle do veículo, atingiu o guardrail e bateu em uma árvore.

O carro de Jean ficou totalmente destruído - enquanto o ombro e a cabeça do rapaz foram prensados pelas ferragens. Com duas fraturas no crânio, os rins paralisados e os pulmões esmagados, ele foi atendido por uma equipe de resgate da CCR NovaDutra e levado ao hospital, onde ficou 104 dias em estado de coma e mais 128 dias internado.

De volta para casa, ele é acompanhado por médicos e fisioterapeutas. "O atendimento na rodovia foi muito rápido. O socorrista e a médica o entubaram rapidamente e prestaram os primeiros socorros de maneira muito eficiente. O próprio pessoal do hospital diz que meu filho só sobreviveu graças, em grande parte, à atuação da equipe de socorristas", diz o motorista Júlio César da Silva, pai de Jean.

A advogada Luciana Gualda também conta que é difícil entender como foi tudo tão rápido.

Ela e a filha Laura, na época com dez anos, voltavam de viagem quando o táxi em que estavam bateu em outro veículo, capotou e atingiu um poste. Luciana diz que não demorou "nem dois minutos" para ela e a filha serem socorridas pela equipe de resgate da CCR ViaOeste. O acidente foi em 2011.

"Eles viram o acidente pelas câmeras e foram correndo. Eu estava presa entre as ferragens. Acalmaram minha filha, que achava que eu estava morta, me colocaram um colar cervical e começaram a cortar o carro para me tirar dali", conta.

A advogada quebrou as duas pernas e a filha sofreu cortes e ferimentos pelo corpo todo. "Depois que me recuperei, eu os procurei para agradecer. Mas não bastava falar pelo telefone. Queria vê-los, conhecer de perto aquelas pessoas que me trataram com tanto carinho num momento tão difícil."

REDUÇÃO DE ACIDENTES

O número de acidentes nas estradas brasileiras ainda é assustador. Mas as rodovias administradas pelo Grupo CCR têm conseguido reduzir o total de ocorrências. Desde 2010, o número de vítimas fatais caiu 50% - esses dados não incluem a Renovias e a ViaRio.

Além das campanhas de conscientização e o treinamento constante das equipes de atendimento pré-hospitalar, o Grupo CCR ampliou os investimentos em segurança viária. Só no ano passado, foram construídas 15 passarelas para pedestres, e mais três serão entregues até o fim deste ano.

Também foram intensificadas as obras de conservação do asfalto, duplicação das pistas, instalação de barreiras de proteção, entre outras medidas adotadas para ampliar as condições de segurança ao usuário. Há monitoramento 24 horas por dia e bases de apoio espalhadas pelas rodovias.

Foi em uma dessas bases de apoio que Laís Fernanda Ferreira Lima foi buscar ajuda para o parto de sua filha Helena, hoje com um ano. A cesariana estava marcada para novembro de 2017, mas a bolsa de Laís rompeu durante a madrugada do dia 30 de outubro.

Ela e o marido foram de carro a Ponta Grossa, onde Laís se tratava. No meio do caminho, Laís não suportou mais a dor e eles pediram ajuda a uma ambulância da CCR RodoNorte. "O doutor Eduardo e a enfermeira Joelma me tranquilizaram o tempo todo. Minha filha nasceu dentro da ambulância."

Laís e a equipe que a ajudou no parto da filha mantém amizade até hoje. Eles foram na festa de um ano de Helena e a mãe sempre manda vídeos da filha para Joelma. "Mandei o vídeo de quando ela começou a andar e de quando começou a falar. Eu digo sempre: Joelma, você é a mãe de coração da minha filha."

A advogada Luciana Gualda com a filha Laura, que foram socorridas pela equipe da CCR ViaOeste
A advogada Luciana Gualda com a filha Laura, que foram socorridas pela equipe da CCR ViaOeste
Henrique Assale/.
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