Modais mais inclusivos e sustentáveis dão mais qualidade de vida aos usuários

A universitária Sarah Muller percorre mais de 50 quilômetros para ir e voltar de sua casa, no bairro de São Cristóvão, até a Universidade Federal da Bahia (UFBa), onde estuda zootecnia. O trajeto é longo, mas ficou mais acessível após a inauguração do CCR Metrô Bahia. "Se fosse de ônibus levaria duas horas. Agora, demoro uma hora e meia. É mais rápido, confortável e seguro."

Além de Sarah, mais de 370 mil passageiros usam diariamente o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas -são 20 estações, num total de 33 quilômetros, além de 7 terminais integrados ao sistema metroviário. "Acho que o metrô facilitou a vida de muita gente, mas principalmente de quem mora nas 'pontas' da cidade e até mesmo na região metropolitana de Salvador", diz.

O Grupo CCR acredita em parcerias para ampliar e melhorar a infraestrutura de rodovias, aeroportos e sistemas de mobilidade urbana. A ideia é investir em modais mais inclusivos e sustentáveis, que facilitem a conexão nos grandes centros urbanos e melhorem a qualidade de vida das pessoas. É o que ocorre neste momento na ViaMobilidade, concessionária que administra a linha 5-Lilás de metrô. Por dia, a linha - que conecta passageiros do Capão Redondo à

Chácara Klabin - transporta 600 mil pessoas, melhorando a mobilidade em uma das regiões mais populosas da capital paulista.

A recepcionista Aline Cruz fica uma hora a menos no transporte público graças à Linha 4-Amarela do metrô paulistano. "Parei de dar tantas voltas", afirma ela, que mora na Vila Matilde, Zona Leste da capital paulista, e trabalha na rua Augusta, centro. "Eu descia na Sé, pegava a Linha Azul e depois a Linha
Verde até a Consolação. Agora, sigo na Linha Vermelha até a República e vou direto para a estação Higienópolis-Mackenzie."

Os trens da ViaQuatro, concessionária responsável pela Linha 4-Amarela, são considerados uns dos mais modernos do mundo. "Na plataforma, tem um painel que diz quando o trem vai chegar e quais as composições menos ocupadas", diz Aline.

Com portfólio cada vez mais diversificado, o Grupo CCR também investe no transporte aquaviário e, desde 2012, assumiu a Concessionária Barcas S/A no Rio de Janeiro, que passou a se chamar CCR Barcas. É a quarta maior operação de transporte aquaviário de passageiros no mundo.

Além de ampliar o número de embarcações, as estações foram modernizadas. "As barcas estão mais rápidas e os horários são respeitados, o que não acontecia antes", afirma a professora Laura Antunes Maciel, que pega a barca desde 2002 para Niterói, onde trabalha na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Ela prefere as barcas para escapar do trânsito que, no rush, trava a ponte Rio-Niterói. "E a travessia é sempre mais agradável", diz a professora, que defende a ampliação desse tipo de transporte no Estado.

	A estudante Sarah Muller, usuária do Metrô Bahia

	Aline Cruz, na Linha 4-Amarela

	Henrique Assale/.