A visita do líder chinês, Xi Jinping, ao Brasil, para a reunião do G20, servirá também para comemorar os 50 anos da retomada das relações diplomáticas e comerciais entre os dois países. Ocorrida num momento de diferenças ideológicas profundas (ditadura militar no Brasil e governo de Mao Tse-tung na China), a relação bilateral ganhou fôlego ao longo dos anos e hoje se mostra imprescindível. A China é o principal parceiro comercial do Brasil. As exportações para o gigante asiático equivalem às realizadas para EUA, Argentina, Holanda, Espanha, México, Chile, Canadá e Alemanha somadas. No caminho inverso, vem da China a maior parcela das importações brasileiras. O investimento é outro ponto importante. Chineses investiram mais de US$ 72 bilhões no Brasil desde 2007, principalmente em energia e extração de petróleo. A promessa dos dois governos (a 2ª e a 8ª economias do mundo) é expandir essa parceria.
LEIA MAIS
- Ao completar 50 anos de relações comerciais, China quer estreitar cooperação estratégica com Brasil
- Brasil, sob ditadura militar, e China, com Mao, brindam com xícaras de café
- Investimento chinês no Brasil volta a crescer, mas volume está longe do pico
- ARTIGO: O futuro Brasil-China é sustentável, tecnológico, conectado e industrial
VERSÃO EM MANDARIM
中国领导人习近平将来巴西出席二十国集团领导人峰会，并正式访问巴西，共同庆祝两国建交五十周年。双方建交之初，两国之间曾存在着深刻的意识形态分歧（巴西处于军事独裁统治，中国则是毛泽东执政时期），但是多年来双边关系呈现良好发展势头，如今已形成你中有我、我中有你的格局。中国是巴西最主要的贸易伙伴，巴西对华出口相当于巴西对美国、阿根廷、荷兰、西班牙、墨西哥、智利、加拿大和德国出口的总和。同时，巴西最大的进口来源国也是中国。双方投资合作也十分重要。自2007年以来，中国对巴西的投资存量超过720亿美元，主要集中在能源和石油开采领域。作为全球第二大和第八大经济体，两国政府承诺进一步扩大和深化现有的合作关系。
Tradução André Sun
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha