Escolher o destino para a próxima viagem nunca é uma ciência exata. Um lugar famoso por suas belezas naturais pode não ter uma cidade-base boa para aquele merecido jantar pós dia no mato. A cidade ideal para uma imersão cultural não necessariamente gosta de festa. Um lugar perfeito para ecoturismo dificilmente vai ser o melhor destino para uma rica experiência cultural.

Agora, se o viajante ainda fizer questão de comer divinamente e ser recebido por um povo gentil e acolhedor por natureza, daí vai ficar difícil escolher um lugar que não fique em Minas Gerais.

O estado tem algumas das mais lindas paisagens naturais do país ao lado de cidades riquíssimas em patrimônio histórico e cultural. Tudo isso potencializado com a mais amada cozinha regional e que se renova trazendo sabores e apresentações surpreendentes. Somam-se a essa equação as festividades que cobrem boa parte do ano e a mineiridade, que deixa tudo mais interessante. A seguir, cinco motivos que fazem de Minas um estado único.

1. Em Minas, as belezas naturais vêm de brinde

Não importa que tipo de viajante é você ou o tipo de viagem que pretende fazer em Minas Gerais, as mais belas paisagens de natureza estão garantidas. O estado que conta com a Cordilheira do Espinhaço, a única cordilheira brasileira, tem oito parques nacionais abertos à visitação, dentre eles o da Serra do Cipó e o da Serra da Canastra, sucessos de público, além do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, repleto de cavernas inacreditáveis. Fora as dezenas de parques estaduais. Para quem gosta de voo livre, uma meca é o Pico da Ibituruna, em Governador Valadares.

Mas mesmo quem viaja para fazer, por exemplo, uma peregrinação de fé vai nutrir o espírito e confortar o olhar com paisagens incríveis. É o caso da rota Caminho da Luz, que cruza 200 quilômetros partindo de Tombos para chegar ao Alto Caparaó. A fase final dessa caminhada é a conquista do Pico da Bandeira, um lugar onde vista e espiritualidade se misturam.

Em Minas, até destinos considerados ideais para famílias com crianças pequenas ou para viajantes sênior têm sempre paisagens lindas e pitadas de aventura. Poços de Caldas, por exemplo. Ao mesmo tempo que é uma estância hidromineral com seu balneário e vários passeios urbanos, está colada à Serra de São Domingos, tombada como monumento natural do estado pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais) e com radicais trilhas de bike. Em junho, foi ali uma etapa da Copa Internacional de Mountain Bike.

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Meus motivos para sempre ir a Minas

2. As paisagens culturais são diversas e concentradas

Não há lugar do Brasil com um cardápio histórico-cultural tão rico quanto Minas Gerais, estado que concentra 62% do Patrimônio Histórico nacional, um verdadeiro imã para viajantes brasileiros e estrangeiros interessados em história, arquitetura e arte, em suas mais variadas vertentes. Afinal, parcos 90 quilômetros separam a obra-prima de Aleijadinho, Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, listado como Patrimônio Mundial da Unesco, do Instituto Inhotim, em Brumadinho, o maior museu de arte contemporânea a céu aberto da América Latina. Essas e outras experiências culturais mineiras fazem parte da Rota das Artes.

3. A cozinha que já é ótima se reinventa (sem falar no melhor queijo do Brasil)

Minas é o lugar perfeito também para quem viaja atrás de experiências gastronômicas. E os que pensam que a cozinha mineira é apenas sinônimo de fogão a lenha e leitão à pururuca precisa mesmo voltar para conhecer a sua versão atualizada. Restaurantes de chefs revolucionários e até mesmo botecos gastronômicos reeditam sabores clássicos sob um conceito mais moderno: o de voltar às origens com um olhar contemporâneo. A capital, Belo Horizonte, está repleta de novos polos gastronômicos.

O viajante mais gourmet tem também a oportunidade de fazer tours no campo visitando propriedades rurais que produzem alguns dos melhores queijos do Brasil, o Minas Artesanal, que pode ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O pedido da candidatura já foi entregue.

O café especial também movimenta este tipo de turismo no Cerrado Mineiro e também em cidades do sul do estado, como Carmo de Minas.

A Serra da Mantiqueira é outra que concentra várias experiências do tipo. Alagoa, a cidade mais alta da região conhecida como Terras Altas da Mantiqueira, foi apelidada de Terra do Queijo Artesanal, pela ótima qualidade do produto local. Dá para fazer um tour de um dia e degustar maravilhas. Também na Mantiqueira, a cidade de Maria da Fé é famosa pelos azeites e há passeios pelos olivais.

4. Minas é uma terra que vive em festa – o tempo todo e em todo canto

O mineiro é tão festeiro que mesmo cidades minúsculas organizam várias festividades por ano. A própria Maria da Fé, a cidade do azeite, com apenas 14 mil habitantes e uma das mais frias de Minas por conta de seus 1.258 metros de altitude, é um exemplo. Festas populares como o Festival da Viola, do Peão Boiadeiro, a Folia de Reis, a Dança de São Gonçalo e a Catira se somam ao Festival de Inverno, à Festa do Azeite Novo ou ao já tradicional Carnamaria.

Maria da Fé não é exceção. Nesse estado com tradição de bem receber, há festa o ano inteiro e por todo canto. A prova disso é que o Calendário de Eventos 2024 do estado é um calhamaço de 771 páginas, que lista festividades artísticas, gastronômicas, culturais, folclóricas, religiosas e por aí vai. Esse buscador de eventos é muito prático para encontrar o que fazer e onde.

Belo Horizonte tem ficado famosa por seus mega eventos, que atraem milhões de pessoas. E a Secult ( Secretaria de Estado de Cultura e Turismo) tem proposto a mesma temática para cidades em todo o estado e incentivado as festividades com políticas públicas. No ano passado, o Natal da Mineiridade, por exemplo, teve inúmeras atrações no centro de Belo Horizonte, especialmente no Circuito Liberdade, mas a magia também se espalhou para outros 450 municípios do interior. Do Vale do Jequitinhonha à Serra da Mantiqueira, do Triângulo Mineiro às proximidades do Pico da Bandeira, as cidades se encheram de luzes, cortejos de Papai Noel e até mesmo projeções em 3D. E assim foi também com a Virada da Liberdade, o Carnaval da Liberdade, Minas Junina e Minas Santa.

Festivais gastronômicos, então, se espalham pelo estado todo. Praticamente o ano inteiro é possível participar de um. Em 2023, foram cerca de 300 em todo o estado que tem 853 municípios.

O mais famoso é o Festival de Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que agrega 60 mil visitantes em 10 dias de festa gastronômica. Outro célebre é o Cozinha de Roça, em Itapecerica, em que fornos a lenha são montados a céu aberto, ocupando as históricas ruas da cidade.

5. Só Minas esbanja... mineiridade

A maneira charmosa de pôr a mesa para um café com pãozinho de queijo e broa, o "jeitim" de falar com aquela musicalidade única e explicar um caminho de forma que o longe fique sempre ali do lado. A "mineiridade" é o tipo de adjetivo que não tem sinônimo, mas pode ser traduzido por um conjunto de ações que só quem vai a Minas consegue entender. O mineiro é cortês, hospitaleiro e sabe receber como ninguém, imprimindo a tudo que faz um selo de "acolhimento". Isso é uma razão fortíssima para escolher Minas Gerais como seu próximo destino. Nem que seja para conseguir sentir na pele que "trem" é esse de mineiridade. E não ver a hora ir de novo.

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*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha