Prefeitura inaugura 7ª Vila Reencontro que também oferece moradia para pessoas com deficiência

Com unidade do Canindé, programa se aproxima da marca de 2.000 vagas para atender famílias em situação de vulnerabilidade social

Mais uma unidade do Programa Reencontro foi inaugurada pela Prefeitura de São Paulo, nesta sexta-feira (14/6). É a Vila Reencontro Canindé, na zona norte, com capacidade para receber 192 pessoas em situação de vulnerabilidade. Trata-se da sétima da modalidade e, com ela, a capital chega à marca de 1.960 vagas de acolhimento do programa.

A novidade dessa nova Vila Reencontro é que duas das 48 residências oferecidas são para acolher Pessoas com Deficiência (PCDs) e, por isso, possuem 36 m², o dobro do tamanho das do padrão das outras vilas já existentes (18 m²), e rampa para acesso desses moradores.

Crianças brincam no playground da Vila Reencontro Canindé, inaugurada nesta sexta (14) -
Crianças brincam no playground da Vila Reencontro Canindé, inaugurada nesta sexta (14) - Edson Lopes Jr./SECOM

A Vila Reencontro Canindé fica na rua Monsenhor Maximiano Leite, 70, bairro do Canindé. O novo espaço da rede socioassistencial mantida pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) foi construído em um terreno de 1.800 m².

Além dos módulos, dispõe também de espaços compartilhados para lazer e convivência dos moradores, como quadra poliesportiva, playground, horta comunitária, refeitório, lavanderia e salas de atendimento social.

As famílias acolhidas nas Vilas Reencontro possuem perfis variados: casais com filhos, famílias monoparentais e outras composições familiares. Encontram guarida e a chance de reconquistar a autonomia dentro do projeto. São priorizadas famílias com crianças de 0 a 6 anos e mulheres com históricos de violência doméstica.

Para atender e acompanhar as necessidades dos acolhidos, a Vila Reencontro Canindé contará com 39 profissionais preparados para acompanhar as necessidades deles. São assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, supervisores de cogestão e inserção laboral, supervisores de saúde, educação e acompanhamento social.

VILAS EM SP

A Prefeitura de São Paulo, por meio da SMADS, já entregou outras seis unidades de acolhimento para famílias em situação de rua. O espaço inaugural foi a Vila Reencontro Cruzeiro do Sul, no centro de São Paulo. Inaugurada em dezembro de 2022, o equipamento oferta 40 moradias provisórias para até 160 pessoas.

Em fevereiro de 2023, a Prefeitura entregou a Vila Reencontro Anhangabaú, na Ladeira da Memória, também no centro da cidade. O serviço disponibiliza 40 módulos com capacidade para acolher até 160 pessoas.

A Vila Reencontro Pari, terceira unidade do programa, foi construída em um espaço total de 8.800 m², com 100 casas modulares para até 400 acolhidos.

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Juliane Estefani, com Vitor Ismael Filho no colo, seu marido, Ismael Júlio dos Santos, e a cunhada, Flávia dos Santos, em uma das unidades da Vila Reencontro - Edson Lopes Jr./SECOM

A expansão seguiu dois meses depois, com a abertura da Vila Reencontro Santo Amaro, a primeira da zona sul, oferecendo 68 módulos para acolhimento de mais de 270 pessoas.

Primeira a ser entregue neste ano, a Vila Reencontro Guaianases 1 levou o projeto para a zona leste, com 64 casas modulares, para acolhimento de até 256 pessoas.

Em maio, a Prefeitura de São Paulo entregou a maior Vila Reencontro até aqui. A unidade Jabaquara 1, construída em um espaço de 12.700m² e 114 unidades entregues na primeira fase. Outras 16 unidades serão liberadas na segunda fase. Ao todo, o espaço está projetado para atingir a marca de 130 módulos e 520 vagas.

Por meio do programa Reencontro, cada família pode permanecer entre 12 e 24 meses nas moradias transitórias. Esse período pode ser estendido de acordo com o acompanhamento da família pela equipe técnica. Além disso, elas devem participar de capacitações profissionais e outros atendimentos sociais com o objetivo de alcançar a independência.

Os critérios de elegibilidade para acolhimento nas moradias transitórias são as informações do CadÚnico; as famílias em que as mulheres são as responsáveis; núcleos familiares que possuam crianças e adolescentes em sua composição e que estejam em situação de rua por um período mais recente (de 6 a 36 meses).

*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha