Noite dos Campeões encerra 35ª edição do Festival de Joinville

Um vídeo especial narrado pela premiada bailarina Ana Botafogo e exibido antes de cada noite de apresentações do Festival de Joinville, falando sobre as dificuldades e glórias dos artistas, deixou claro o quanto o público que passou por lá era apaixonado por dança. Todos se emocionavam e aplaudiam muito, da primeira à última sessão.

O evento, que encerrou neste sábado (29) sua maratona de 12 dias de atividades, é considerado o maior festival de dança do mundo em número de participantes e reuniu na cidade catarinense cerca de 7.800 profissionais, incluindo dançarinos, professores, diretores e coreógrafos.

Nilson Bastian/Divulgação
Bailarinos da Cia. de Dança de Cubatão, no Festival de Joinville
Bailarinos da Cia. de Dança de Cubatão, no Festival de Joinville

Os melhores espetáculos de cada categoria, segundo os jurados, se apresentaram na aguardada Noite dos Campeões, que já estava com ingressos esgotados desde abril - o ginásio do Centreventos Cau Hansen tem capacidade para 4.200 pessoas.

Por lá, foi possível ver, por exemplo, a coreografia forte e emocionante da Companhia Jovem de Paraopeba (vencedora em dança contemporânea/conjunto/sênior), o sapateado instigante ao som de Nirvana da Monique Paes Studio de Dança (sapateado/duo/júnior) ou o cenário e figurinos majestosos da delicada dança do Balé Jovem do Centro Cultural Gustav Ritter (balé clássico de repertório/conjunto/júnior).

NOVA CURADORIA

A produção aproveitou a Noite dos Campeões para anunciar uma mudança na curadoria da edição do próximo ano: sai Mônica Mion, especialista em dança e bacharel em comunicação das artes do corpo, e entra Caio Nunes, diretor e coreógrafo de jazz e teatro musical.

Em 2018, ele se junta a Ana Botafogo e Thereza Rocha, que neste ano já foram responsáveis pela formatação artística e técnica do festival.

CIDADE CHEIA

A assessoria ainda não tem os números oficiais de público, mas é bem provável que a previsão inicial de 230 mil pessoas tenha sido alcançada - mesma quantidade computada na edição passada.

A Feira da Sapatilha e os locais de apresentações ficaram tomados de espectadores durante todos os dias, em todos os horários, assim como nos locais dos chamados Palcos Abertos, onde bailarinos de 17 Estados do país, do Distrito Federal e do Paraguai e Argentina puderam mostrar suas coreografias em sessões abertas, gratuitas.

Também teve lugar para mostras especiais, exposições, visitas a hospitais, seminários e quase cem cursos de diversas áreas, além das apresentações do Meia Ponta, com artistas mirins de 9 a 12 anos.

Mas nem precisava estar necessariamente nos lugares dos eventos, era só andar pela cidade para encontrar muita gente que estava lá especialmente para o festival - e que já promete voltar o ano que vem.

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