Além de compras instantâneas, entregas rápidas e soluções personalizadas, os consumidores do setor do varejo passarão cada vez mais a conviver com a sobreposição do mundo físico com o digital (e vice-versa) – o chamado "figital" – para criar experiências de compra totalmente imersivas, em qualquer lugar, das mais variadas formas. "As necessidades dos consumidores se transformam com velocidade cada vez maior", afirma Daniel Feche, head de Varejo para Soluções Digitais da Embratel. "E a tecnologia deve atuar cada vez mais como protagonista da transformação do varejo nos próximos anos."
Para justificar sua afirmação, o especialista lembra que o varejo enfrentou um desafio transformador nos últimos anos. "Durante a pandemia, muitas inovações que estavam em desenvolvimento tiveram de ser implementadas imediatamente para atender consumidores que ficaram isolados e amedrontados", afirma. O cenário caótico acelerou décadas na transformação digital do segmento, é verdade, mas quem apostou que ele teria uma trégua com o "novo normal" estava enganado.
Hoje, enquanto boa parte dos varejistas ainda corre contra o tempo para colocar em prática o conceito de omnicanalidade, permitindo que o consumidor compre em loja e receba o produto em casa (e vice-versa) ou inicie um contato por e-mail e finalize por chat, por exemplo, sem precisar repetir toda a sua história, novas possibilidades de interação vão surgindo e expectativas vão se criando. "Por isso eu acredito que inovações que entreguem experiências melhores e mais consistentes para o usuário final devam ganhar a atenção das empresas e figurar entre as preferidas para receber novos investimentos tecnológicos nesse momento."
A necessidade de aumentar a assertividade na operação, por exemplo, tem tornado fundamentais as soluções integradas de gestão de loja, bem como as de logística. "São soluções que, de modo geral, vêm ampliando a visibilidade que o varejista tem do seu cliente final", explica. Isso porque, com elas, ele consegue trabalhar de forma cada vez mais assertiva, oferecendo o "produto certo, no local certo, para o cliente certo", que é o seu mundo ideal. E, no final, ao criar esse maior engajamento e oferecer uma experiência diferenciada, ele consegue aumentar a recorrência de compras desse mesmo cliente, criando fidelização.
"Quando o varejista consegue fazer planejamento e compras de forma precisa, melhora a performance do armazém, facilita a distribuição logística, abastece de forma consistente a loja física e o comércio on-line e impacta positivamente o consumidor", explica. "Além disso, o tráfego e compartilhamento de informações em tempo real podem acelerar o atendimento e contribuir ainda mais para a conversão final de vendas."
Feche acredita ainda que a realidade virtual e o metaverso também estarão cada vez mais integrados ao varejo. "Boa parte dessas inovações será destravada com a chegada do 5G, que traz uma expectativa de maior velocidade no compartilhamento de dados e a possibilidade de experiências virtuais cada vez mais realistas, por exemplo", ressalta. "Novos cenários passam a surgir nessa jornada do cliente e o metaverso, para os próximos dois ou três anos, sinalizando mais uma transformação no atendimento do cliente final", antecipa.
Para ajudar as empresas a chegarem a esse próximo nível, Feche destaca que a Embratel oferece soluções de gestão integradas que auxiliam o varejo em sua jornada digital e o habilitam para o próximo nível. "Buscamos sempre entender a maturidade tecnológica do varejista e sanar suas necessidades por meio de nossas soluções", afirma. Segundo ele, a Embratel acompanha o varejista em toda essa caminhada, desde o ponto de conectividade da operação até o uso efetivo dos dados nas ferramentas de inteligência artificial (IA). Com forte presença em todo o território nacional, a empresa está preparada para atender qualquer segmento de varejo, independentemente de tamanho ou localidade. "A Embratel atua como uma verdadeira integradora de soluções digitais", conclui.