Segurança de dados vira prioridade para o consumidor

Mastercard possui tecnologia e uma política global para gerar mais proteção, transparência e privacidade às informações das pessoas

Cresce preocupação das pessoas com o uso de seus dados

Cresce preocupação das pessoas com o uso de seus dados Unsplash

Dados são valiosos tanto para as empresas quanto para o consumidor. Com informações sobre hábitos e preferências, as empresas ajustam suas operações de vendas e marketing e refinam serviços e produtos. Já ao compartilhar seus dados, o consumidor pode obter ofertas personalizadas e novas experiências de compra. Mas será que os milhões de dados gerados diariamente no mundo estão sendo bem protegidos e tratados com transparência?

Uma pesquisa mundial encomendada pela Mastercard mostrou que 72% dos consumidores estão prestando mais atenção sobre como as empresas utilizam seus dados. Eles desejam mais privacidade, proteção e segurança para suas informações. Mas também gostam da ideia de obter vantagens ao compartilhar dados, como recompensas e ofertas ajustadas às suas necessidades.

As empresas, por sua vez, reconhecem a necessidade de aperfeiçoar a forma como lidam com os dados pessoais de seus clientes. Para 88% dos executivos entrevistados, essa preocupação deve estar no centro da estratégia e das práticas de gestão.

“Não há dúvidas de que os dados pessoais são valiosos, mas todos ganham quando as empresas orientam suas ações levando em conta os desejos e as preocupações do consumidor”, afirma Leonardo Linares, vice-presidente de Data & Services da Mastercard Brasil.

A gestão responsável dos dados é uma prioridade para a Mastercard. A empresa acredita que o consumidor é o dono das informações que produz e compartilha em suas interações online e físicas. Ele deve, portanto, ter o controle, o direito de entender de forma transparente sobre o uso deles e como isso irá beneficiá-los.

Cabe também à empresa proteger essas informações e, para isso, a Mastercard investiu em ferramentas robustas de segurança, certificações internacionais e regras globais para a coleta, o uso e a transferência dos dados, sempre anonimizados.

“Com a evolução constante do mundo digital, a gestão de dados deve estar associada a práticas éticas e sustentáveis, para garantir um sistema em que todos se beneficiem”, diz Linares. A Mastercard criou um portal internacional chamado My Data, que permite aos consumidores conferir e gerenciar quais informações podem ser armazenadas pela empresa.

A experiência mundial da Mastercard com o gerenciamento de dados pode ajudar outras empresas a avançar nessa questão. Como mostra a pesquisa, nem sempre consumidores e companhias têm a mesma visão em relação ao uso e privacidade dos dados. Enquanto 55% das empresas acreditam serem transparentes no modo como armazenam e utilizam informações pessoais, só 28% dos consumidores concordam com isso. Além da privacidade, o consumidor está preocupado com a segurança, o compartilhamento com terceiros e a crescente oferta de comunicação indesejada.