Já não é possível imaginar nossas vidas desconectadas do universo digital, sem acesso a ações hoje tão corriqueiras como as transações online, a olhadinha nas redes sociais e até mesmo a consulta ao resultado de exame médico pelo celular. Para as pessoas, essas possibilidades tornaram-se indispensáveis. Para os negócios, trata-se do potencial de fazer a diferença e garantir competitividade.

No centro dessa transformação, porém, há uma palavra básica: segurança. Para quem navega na internet, seja pessoa física ou empresa, a preocupação maior está nos riscos de golpes, fraudes, ataques cibernéticos e no uso de seus dados privados.

Para falar sobre como incorporar as novas tecnologias de forma conectada e segura para aumentar a inteligência e a eficiência dos negócios, além de proporcionar melhores experiências aos consumidores, a Mastercard, em parceria com o Estúdio Folha, lançou a série Tecnologia que Aproxima Empresas e Pessoas, apresentada pela escritora e consultora Martha Gabriel.

"É preciso saber como incorporar as tecnologias de forma conectada e segura para aumentar a inteligência e a eficiência do nosso negócio"

Martha Gabriel, consultora e escritora

No episódio “Inteligência Conectada e Segura”, Danielle Florestano, diretora de Soluções de Segurança da Mastercard Brasil, expôs os riscos inerentes a esse universo tecnológico e as soluções continuamente atualizadas para as empresas trafegarem nesse ecossistema de maneira saudável e protegida. Conforme destacou, em média, cem novos esquemas de fraudes são criados a cada dia, o que exige da empresa monitoramento constante.

“A gente tem visto e vivido um crescimento exponencial da conectividade. Neste momento, em que as pessoas trabalham mais em casa, fazem mais transações online e em que há muito mais dados médicos trafegando, aumenta o risco de um ataque cibernético”, afirmou.

Investir em segurança sempre foi premissa da Mastercard, destacou Danielle. Mas a companhia ampliou seu horizonte ao adquirir empresas especializadas em diferentes campos da tecnologia: da biometria comportamental, para a checagem da identidade de quem inicia uma transação online, ao uso da Inteligência Artificial em processos mais críticos e de tomada de decisão.

"Temos visto e vivido um crescimento exponencial da conectividade. Neste momento, em que as pessoas trabalham mais em casa, fazem mais transações online e em que há muito mais dados médicos trafegando, aumenta o risco de um ataque cibernético"

Danielle Florestano, diretora de Soluções de Segurança da Mastercard Brasil

Estão agora sob o guarda-chuva da Mastercard a RiskRecon, a NuData Security, a Brighterion e a Ethoca (veja infográfico ao lado), além de soluções criadas pela própria empresa para avaliar riscos e reduzir atritos entre as empresas e seus clientes. A ideia é conectar uma gama de serviços oferecidos por essas empresas para, em milissegundos, detectar fraudes em milhões de transações.

“Na Mastercard, a gente oferece multicamadas de segurança. Uma solução única não é suficiente para detectar e pegar todas as fraudes”, disse Danielle.

Um exemplo prático é a utilização da tecnologia da RiskRecon no setor de saúde, no qual a segurança sobre informações tornou-se uma questão-chave para os pacientes, donos dos dados, e as empresas, preocupadas em manter sua reputação.

A entrada em vigor neste ano da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) determina a proteção das informações privadas e impõe penalidades em caso de falhas e negligência.

Estudo apresentado no Fórum Econômico Mundial de 2019, em Davos, estima geração de US$ 3 trilhões anuais, em termos de negócios e economia de escala, com o compartilhamento de dados entre organizações e empresas de diferentes países. Na ponta, o chamado Big Data, conjunto infinito de informações pessoais coletadas via internet, alerta o consumidor sobre o potencial uso de suas informações de forma inadequada.

Pesquisa internacional encomendada recentemente pela Mastercard mostra que nove em cada dez pessoas consideram importante a privacidade de seus dados, mas apenas 25% do universo consultado afirmam que as empresas estão fazendo um bom trabalho nesse campo. Em casa, a Mastercard deu seu próprio exemplo e criou um código internacional de responsabilidade desde a coleta até o gerenciamento e uso dos dados.

No entanto, riscos aparecem quando uma pessoa digita sua senha para iniciar uma transação ou acessar um site fechado. Por mais elaboradas que sejam, as senhas não são totalmente imunes às tentativas de fraudes.

A NuData permite a avaliação de uma série de fatores: a maneira como a pessoa segura o seu celular, como ela digita, o horário em que costuma acessar o site do banco ou lojas online, o identificador do dispositivo mais usado, a rede de wi-fi, entre outros. Do conjunto dessas análises imediatas sai o imperceptível aval para as empresas autenticarem a operação ou evitarem uma tentativa de golpe.

No final da cadeia, a segurança se faz necessária na proteção das vendas online e na otimização do estorno. Aí entra a plataforma Ethoca, cuja abordagem colaborativa permite a troca de informações entre lojistas e emissores e a solução de conflitos.

“Munidas de mais informações e inteligência, as empresas podem proporcionar uma experiência perfeita, quase invisível, às pessoas”, finalizou Danielle.

Confira a série completa Tecnologia que Aproxima Empresas e Pessoas

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