ArcelorMittal chega aos 100 anos transformando a história do Brasil e dos brasileiros

Com participação direta no dia a dia de milhões de pessoas, produtora de aço valoriza colaboradores e ações voltadas para inclusão, responsabilidade social e inovação

Um dos maiores conglomerados de siderurgia do mundo, a ArcelorMittal está completando em 2021 um século de atuação do segmento de aços longos no Brasil. Com presença marcante no dia a dia do país, a trajetória da empresa começou a ser escrita em 11 de dezembro de 1921, quando o grupo de indústrias belgo-luxemburguês Arbed (Aciéries Réunies de Burbach-Eich-Dudelange) e a Companhia Siderúrgica Mineira se uniram para formar em Sabará (MG) a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira.

De lá pra cá, são inúmeras as realizações que ajudaram a transformar a história do Brasil e de milhares de brasileiros.

A recém-criada siderúrgica foi acumulando conquistas ao longo dos anos: em 1925, tornou-se a primeira siderúrgica integrada da América do Sul e pioneira na fabricação de laminados com aço 100% brasileiro.

Nas décadas seguintes, a empresa foi se aprimorando na administração das atividades de mineração, desenvolvendo técnicas de reflorestamento, adquirindo unidades industriais, participando de fusões e promovendo a inovação no ramo siderúrgico brasileiro. Ao mesmo tempo, foi impactando a vida das pessoas que trabalham em suas unidades e das comunidades ao redor.

Nesse período, participou de projetos de relevância nacional, como a ampliação da malha ferroviária do país durante a 2ª Guerra Mundial, a pedido do então presidente Getúlio Vargas (1882-1954).

Em 1960, a companhia esteve presente na construção de Brasília com o fornecimento de produtos de suas usinas e ajudou a erguer o estádio de futebol Governador Magalhães Pinto (Mineirão), em Belo Horizonte.

Passada uma década, participou de outra grande obra, desta vez a construção da ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como ponte Rio-Niterói. Com extensão total de 13,3 quilômetros e 72 metros de altura, a estrutura atravessa a Baía de Guanabara. A construção da ponte começou em agosto de 1968 e Alin Machado Chaves foi um dos colaboradores que ajudou na fabricação do aço usado na obra, por onde passam hoje perto de 150 mil veículos diariamente.

“Eu era técnico de alto-forno e, na época, o pessoal comentava que o material que a gente estava produzindo seria usado na construção da ponte. Anos depois, eu fui viajar e vi de perto: é realmente impressionante.” (leia depoimento).

Em 1989, 100 toneladas de cordoalhas para concreto foram fornecidas para levantar o Memorial da América Latina, em São Paulo, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012).

No início do século 21, a empresa passou a fazer parte da Arcelor, constituída por meio da fusão entre a luxemburguesa Arbed, a francesa Usinor e a espanhola Aceralia. O novo conglomerado nasceu com presença em mais de 60 países.

No ano de 2006, o Grupo Arcelor e a indiana Mittal Steel anunciaram a megafusão que deu origem à ArcelorMittal, empresa líder no mercado global de aço. Atualmente, a ArcelorMittal possui clientes em 160 países e conta com mais de 190 mil empregados. Em seus 11 centros de pesquisa, cerca de 1.300 pesquisadores desenvolvem produtos e processos mais eficientes voltados a gerar valor para os clientes e assegurar o crescimento futuro.

Orgulho em família

No Brasil, o segmento de aços longos conta com operações industriais em cinco estados brasileiros (Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) e comerciais em todo o país, por meio da Rede de Distribuição, oferecendo ao mercado produtos e soluções para Construção Civil, Indústria e Agronegócio

José da Silva foi um dos primeiros funcionários da empresa em Sabará, berço da ArcelorMittal. Hoje, quem trabalha na unidade como operador de produção de trefilação é o seu neto Evandro José da Cunha. Há 26 anos, ele segue o mesmo caminho do avô, do pai e do tio.

“Eu me lembro com orgulho que a minha história na ArcelorMittal começou com o meu avô lá no fim dos anos 30 do século passado e atravessou gerações”, diz Cunha. “É um orgulho que a gente faz questão de mostrar, a família receber essa herança dos pais. Hoje eu tento passar meu conhecimento para os que estão chegando”, afirma. Para ele, não será diferente com o filho Mateus, de 11 anos, que, a depender de Evandro, seguirá pelo mesmo caminho. “Quando o Mateus tinha uns 7 anos de idade, ele foi ao meu trabalho e ficou encantado com tudo o que viu!” (leia depoimento).

Além de sua equipe de colaboradores, a empresa tem uma preocupação em desenvolver as comunidades onde está presente e, por meio da Fundação ArcelorMittal, apoia projetos voltados especialmente às pessoas em situação de vulnerabilidade. É o caso do projeto Orquestra Jovens das Gerais, que promove a inclusão social por meio da música.

Renato de Almeida, fundador da Orquestra Jovens das Gerais
Renato Almeida, fundador da Orquestra Jovens das Gerais - Divulgação

O projeto foi idealizado por Renato Almeida que, aos nove anos de idade, foi incentivado pela família a estudar música e a se inscrever em um dos projetos sociais patrocinados pela ArcelorMittal na cidade mineira de João Monlevade, onde a empresa tem uma de suas principais unidades. “Minha família dizia que eu não cantava as músicas, mas assoviava e, por isso, comecei a ter aulas de trompete”, conta.

Depois do trompete veio a flauta doce transversal, a aprovação em um concurso público para a banda da Polícia Militar e a universidade. E, durante toda essa trajetória, um desejo: o de quebrar o paradigma de que música clássica é apenas para a elite (leia depoimento).

A companhia siderúrgica também transformou a vida da técnica de enfermagem Maria Mazarelo. Quando jovem, ela deixou a pequena cidade de Rio Doce, que tem pouco mais de 2.500 habitantes, para estudar em João Monlevade. O curso era ministrado dentro do Hospital Margarida, que foi construído pela ArcelorMittal para atender seus colaboradores e parentes. “Quando cheguei, conheci o berçário e me encantei. Estou aqui há 47 anos e não consigo ficar longe. Enquanto eu der conta, vou ficando”, diz (leia depoimento).

Técnica de enfermagem Maria Mazarelo
Técnica de enfermagem Maria Mazarelo - Marcus Desimoni / NITRO Imagens

Hoje, o Hospital Margarida é administrado por uma organização social e é o único hospital filantrópico da região. E a ArcelorMittal segue presente na vida de Maria e do hospital. “Muitas das crianças que cuidei lá atrás hoje ocupam cargos importantes na empresa”, diz orgulhosa, ao contar que, muitas vezes, foi pedir alguma doação para o hospital. “Eles ajudaram bastante na pandemia e, sempre que precisamos, vamos lá pedir”, brinca.

Em seus cem anos de presença no Brasil, a ArcelorMittal acredita que as grandes histórias, coletivas, são importantes para a construção e o progresso do país. Mas esse caminho precisa se cruzar com as pequenas histórias, individuais, que fazem a diferença na vida das pessoas. E todas elas, grandes e pequenas, são valiosas para a ArcelorMittal, que busca ser, cada vez mais, uma empresa que faça a diferença para a sociedade.