Até 2030, o investimento das indústrias em fábricas inteligentes deve alcançar US$ 950 bilhões, bem mais do que os US$ 345 bilhões investidos atualmente. Os dados são da ABI Research e apontam uma aceleração intensa na transformação do segmento nos próximos anos. "A indústria 4.0 está muito perto de realizar seu potencial", afirma Luiz Felipe Kazan, gerente de Desenvolvimento de Negócios em Industria da Embratel. "Grande parte dessa realização depende de disponibilidade e utilização das redes 5G, que levarão o segmento a um novo patamar tecnológico."
"Estamos na era da conectividade, também chamada de indústria 4.0, na qual máquinas, sistemas e aplicações conversam entre si para oferecer mais agilidade ao negócio, que passou a ser apoiado por dados que ajudam a perceber mudanças nas necessidades dos consumidores e a tomar decisões rápidas", afirma Kazan.
Segundo ele, o momento atual é de quebra de paradigma, em que toda indústria vai se conectar e trocar dados de forma praticamente instantânea. A questão é que, para alcançar esse patamar, não basta que a empresa possa usufruir das características de alta disponibilidade, velocidade e baixa latência da nova rede móvel. "Cada indústria precisará entender suas necessidades específicas em relação a infraestrutura, conectividade e soluções digitais", diz.
Para dar uma ideia do caminho a ser percorrido, Kazan cita o estudo "Indústria 4.0 Report 2021", realizado pela Distrito, que indica os clusters tecnológicos que caracterizam a transição para a indústria 4.0, permitindo a digitalização de processos e realizando o ciclo físico-digital-físico. Não por acaso, três desses clusters estão relacionados à transformação digital. São eles: poder computacional (por meio de IoT, cloud e edge computing e blockchain), inteligência artificial (com advanced analytics, visão computacional e automação) e interação homem-máquina (com realidade virtual e realidade aumentada, robótica e wearables).
E qual é o papel da Embratel nessa transição? Segundo Kazan, como habilitadora digital, a empresa une a força de suas soluções digitais e de telecom com soluções de mercado para criar e orquestrar um ecossistema tecnológico capaz de empoderar seus operadores e apoiar os clientes em sua jornada de transformação.
"Esse ecossistema deve ser formado por seis quesitos principais: informatização, que ajuda a empresa a compreender o que aconteceu, conectividade e visibilidade, para saber o que está acontecendo em tempo real, transparência, para entender por que acontece, preditividade, para prever o que irá acontecer em seguida, e adaptabilidade, para alcançar a cognição industrial – quando as máquinas são capazes de monitorar e otimizar seu próprio funcionamento.
"Com soluções orientadas às necessidades de nossos clientes, podemos evoluir na pirâmide do conhecimento por meio de sensores que geram dados que se transformam em informação para entregar sabedoria ao negócio", afirma Kazan.