O Comitê de PolÃtica Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros da economia (Selic) para 10,75% em sua última reunião, em 20 de março. A redução dá sequência a um ciclo de cortes que começou em agosto de 2024. A Selic está em seu patamar mais baixo desde fevereiro de 2022.
E a tendência é continuar a cair. A projeção é que a taxa feche 2024 em 9,5% e, em 2025, chegue a 8,5%. Um cenário positivo para o mercado de imóveis e para a economia como um todo.
Nos anos de 2020 e 2021, a Selic chegou ao seu menor patamar histórico, 2%. Naquele perÃodo, o crédito imobiliário ficou mais acessÃvel, já que os juros cobrados eram menores.
"Com juros menores, o consumidor fica mais estimulado a consumir e também consegue ampliar seu acesso ao crédito. Para as empresas, há uma redução no custo de financiamento, o que reflete em preços menores ao consumidor", afirma Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).
Em São Paulo, por exemplo, aumentou o interesse dos compradores por imóveis de médio e alto padrão, segundo dados da Abrainc-Fipe. O volume de vendas teve um aumento de 15% em 2023, e o valor das vendas subiu 22,1%.
"A queda da taxa tem uma importância grande para o mercado. O dinheiro circula melhor, e o financiamento tende a ficar mais barato, o que é um fator importantÃssimo para o mercado", avalia Ely Wertheim, presidente executivo do Secovi-SP.
Com o cenário se mostrando favorável nos próximos meses, o consumidor pode se preparar para comprar o primeiro imóvel ou investir com condições mais favoráveis.
Quando a taxa Selic cai, há um investimento maior do setor privado e o dinheiro circula melhor na economia. Ela também acaba colocando um viés de queda na taxa do financiamento imobiliário, um fator importantÃssimo para o mercado
*Conteúdo patrocinado produzido pelo Estúdio Folha